quinta-feira, 16 de julho de 2009

About Me

*About*Me*Verinha*
*Idade: 26 anos
*Saudade?: Daqueles que passaram pela minha vida e fizeram a diferença
*Viagem dos sonhos: Pelo mundo
*Eu por mim mesma: EXCÊNTRICA, ÚNICA...Diferente,Determinada, Carinhosa, Meiga, Sonhadora, Ansiosa, Espontânea, Impulsiva, Paciente, Sensível, Compreensiva, Insegura, Desconfiada, Ciumenta, Amiga.
*Adoro meus amigos e as pessoas de bem com a vida.
*Amo:Minha família e amigos; VIAJAR; Comer; Cinema; Conhecer gente nova; Praticar esportes; Adrenalina; o Brasil; O nascer e o Pôr do Sol; A Lua; Estrelas; o Mar; Tomar banho de Chuva;Fazer Loucuras
*Odeio: Falsidade; Inveja; Egocentrismo; Pessoas Interesseiras; Descaso com a desgraça alheia;

**EU...

*Sou maníaca por viagens e coisas caras
*Sou exigente.
*Sou DIRETA.Falo mesmo!
*Sou boba d+
*Falo e faço mta merda.
*Sou chata o bastante p não rir de qq piada q me contarem
*Não tenho talento p nada q tentei fazer até agora
*Gosto de bater papos cabeça.
*Odeio pessoas com mente vazia/sem idéia.
*Me irrito facilmente com pessoas BURRAS.
*Sou MTO chata irritada
*Detesto gente grudenta
*Sou persistente.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

FELICIDADE ...

Agora… um pouquinho mais sobre mim...

*Sou apaixonada por Viagens e Aventuras
*Acredito em reencarnação
*Adoro cachorros (principalmente a minha yorkshire)
*Meu sonho de criança era ser atriz
*Sou contabilista, profissão do pai ...
*Amo livros, chocolate, meus amigos, internet
*Sou viciada em palavras e problemas de lógica
*Acredito em fadas
*Já fui escoteira
*Pratiquei atletismo, natação, vôlei, musculação, ballet, cooper, aeróbica, step, dança de salão e hoje não faço nada
*Sou contra qualquer tipo de preconceito
*Gosto de falar e escrever corretamente (as vezes)
*Tenho muito respeito e admiração por quem luta por seus ideais com determinação e sem hipocrisia
*Música, para mim, é para cantar, dançar e escutar… então, são vários os estilos que gosto
*Adoro cozinhar
*Adoro tomar banho de chuva de verão
*Adoro assistir desenhos animados
*Fiz Teatro e apresentei várias peças (saudades) e tb fiz curso de Modelo e Manequim e desfilei algumas poucas vezes rs
*Choro quando escuto músicas que me fazem lembrar alguém especial
*Fico triste no Natal
*Sinto “cheiros” da vida
*Não gosto de perfume forte
*Tenho personalidade forte
*Sou uma pessoa feliz
*Só não esqueço da cabeça porque está grudada…
*Faço contagem regressiva para o meu aniversário
*Tenho mania de falar sozinha
*Sou muito estabanada (risos), vivo me batendo e acabo ficando com hematomas nas pernas e braços =(
*Posso sentir o cheiro de uma pessoa quando estou com saudades
*Tenho mania de ter FÉ NA VIDA!!!

sábado, 11 de julho de 2009

Camponesa Cult

Era uma vez uma camponesa cult. Ela era normal, tinha os cabelos castanho claro, os olhos azuis que borravam de maquiagem no canto, pés e bocas pequenos, que faziam-se como sua marca. A camponesa cult gosta de Rock, compra cds compulsivamente. Ela era doce quando queria ser, e fria na maior parte do tempo. Ela era fria porque ela sempre cobrou dela mesma independência. Ela chora sozinha no quarto, pelos motivos mais idiotas. Ela tem coragem. Ela sempre cobra dela mesma coragem. Desde a mais trivial, até a mais impressindível. Ela chora lendo livros. A camponesa se deprime com algumas músicas. Ela sempre busca o impossível. O improvável. O inatingível. Ela quer sair do seu reino e buscar uma nova família. Uma família que não se sinta obrigada a estar com ela por meros laços de sangue. A camponesa adora aventuras e é apaixonada por viagens. Ela gosta de textos complexos, de filmes misteriosos, e de casos não-acabados. Ela acredita em príncipes, mesmo quando dizem pra ela que camponesas não são dignas de terem príncipes, e que essa é uma exclusividade das princesas. Ela não liga, porque ela sabe que o futuro é incerto, e que as princesas muitas vezes sofrem mais do que ela. A camponesa não é só uma camponesa. Ela é uma mulher cult, moderna, que não tá nem aí pra o que os babacas hipócritas dizem, e abomina qualquer forma de veneração fútil e medíocre. Ela gosta de escrever e de ler. Ela gosta de cultura. A camponesa nunca vai entender como uma pessoa normal consegue preferir assistir o filme, do que ler o livro. Ela lê pra conhecer palavras novas, pra usar a imaginação, pra aprender. Ela escreve porque as vezes as coisas ficam entaladas na garganta gritando pra sair. Porque muitas vezes ela sente coisas nas quais ela não gosta de sentir. Aí, ela começa a achar que ela é a única no mundo, e se mata por dentro por isso. Mas, quando ela escreve, as outras pessoas lêem e ela acaba descobrindo que ela é só mais uma no meio de muitas. E, de uma maneira ou outra, ela se sente bem por isso. A camponesa não consegue se apaixonar perdidamente, pelo menos por enquanto. Mas, isso é bom, sabe? Ela tem muitas coisas pra viver, muita vida pela frente. Não dá pra ficar com cara de idiota só de pensar naquele príncipe. Ela tem muitas cicatrizes, e muitas feridas abertas. Ela gosta de conversar, mas no seu reino as pessoas são muito egocêntricas, e na maioria das vezes não acham importante se relacionar com as outras. A camponesa ganhou muitas amigas com o passar do tempo. Amigas de verdade. E amigos também. Ela tem um amigo, em especial, que ela sabe que pode contar pra qualquer coisa. E tem várias amigas – camponesas e princesas – que nunca a abandonam. Mas ela sabe que um dia elas vão ter que se afastar. A camponesa é preparada pra tudo. Ela tá pronta pra sair de casa, pra se afastar das pessoas, pra morar sozinha e pra cuidar dela mesma. Ela tá pronta pra viver. Ela quer sair do castelo em que ela faz papel coadjuvante pra ser a protagonista do mundo novo. Ela quer ser mais. Mais cultura. Mais vida. Mais experiência. Ela vai ser mais. Ela merece ser mais.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Agora eu abomino o que antes eu tanto gostava. A maturidade tem dessas coisas. Comportamentos, atitudes, relações. É tudo filtrado na minha mente. As pessoas agitadas demais me fazem mal. As quietas demais me irritam. Duvidar de mim me descontrola. Discutir comigo quando eu tenho a razão me enlouquece. Eu nunca soube gritar, nunca gostei de resolver nada no mano-a-mano nem no bate-boca. Isso pra mim é coisa de quem não sabe usar as palavras de forma certa. Eu sempre ajo com calma, falo o que eu penso, mas nunca brigo. Quem grita, ou bate pra mim, é inferior. Eu não valorizo músculos, e sim mentes. Os músculos acabam um dia, os rostos ficam enrugados, mas uma mente boa e fértil, essa nunca vai se destruir. Por isso eu odeio, o-d-e-i-o quando alguém tenta discutir comigo de alguma coisa que eu tenho certeza. Cara, não existe coisa que me deixa com mais raiva na vida. Da mesma maneira que me enlouquece quando dizem que faço coisas que não fiz. Depois me perguntam porque eu me afasto das pessoas. As que duvidam de mim me fazem mal. A gente não deve ficar perto de gente que pode fazer coisas que nós não queremos, ou gostamos. Não devemos confiar em quem duvida de nós. E não devemos ser amigos de pessoas agitadas e descontroladas. Agitação faz mal a nossa alma. Destrói aos poucos nosso espírito. E acredite, nossa alma é nosso único bem palpável. Por mais que todos digam ao contrário. Corpo é passageiro, e fictício. Alma não. Alma é eterna, viva e palpável. Muito palpável.

Coragem ...

“Se alguém te der uma folha pautada, escreva no sentido contrário."

Bonita frase, essa. Ela é de um livro da Sebold, e eu a escolhi como uma espécie de filosofia de vida (ou melhor, uma das minhas filosofias de vida). Ela demonstra exatamente o quanto eu tenho raiva de todas as coisas pré-supostas e todos padrões impostos. É tudo tão sem vida, tão sem personalidade, sem cor. Os clichês estão se tornando cada vez mais freqüentes. Talvez pelo medo do erro.
Ah, mas.. pensando bem, é bem mais fácil seguir uma coisa certa, já revisada e pronta, do que tentar coisas novas pra ser diferente.
Afinal, pra que eu preciso ser diferente se o fulaninho-num-sei-do-quê era assim, e se deu bem? Não. Não é bem assim. O que funciona com o vizinho, com a amiga e o Bill Gates não será necessariamente o que funcionará com você. Cada um é cada um. Com seus erros, suas aflições, tentativas, descobertas.
É certo também, que Murphy sempre dá um jeito de fazer o patê cair virado pro chão, mas a gente tem que aceitar isso. Caminhar sempre pra frente, com a certeza de que sendo o Tempo uma 4ª dimensão ou não, ele nunca volta atrás. Dar razão a tudo o que se ouve, não é, nem nunca será certo. A gente precisa dizer que existe o outro lado da moeda. Gritar, lutar, berrar, e acima de qualquer coisa ter coragem. TUDO, absolutamente tudo na nossa vida, só dará certo se tivermos coragem. Coragem de fazer e de assumir, por menor que seja o feito. Coragem de levantar a cabeça, e não se abater com o fora, mas chorar no colo daquela amiga que você liga no meio da madruga só pra contar pela milésima vez o quanto você foi burra de ter confiado tanto no seu ex. Coragem de abrir a porta do quarto quando você está sozinha em casa e ouve um barulho. Coragem de dizer ‘eu te amo’. Coragem de largar o trabalho na sexta a noite, e encarar uma daquelas viagens-programa-de-indio, sem um tostão no bolso, com a galera da faculdade. Ou, uma coragem simples. Coragem simplesmente de virar a folha do papel pautado.


P.S.: E coragem de dizer: ‘Eu não me importo com você’. Afinal, é necessário dizer isso de vez em quando, não é?

É hora do TENHO ! ! !

Não tem jeito, eu sou intensa e ponto. Quando eu quero, eu quero, quando eu não quero, pode oferecer o mais luxuoso café de paris que eu não vou se quer sonhar com o seu glamour. Me apaixono por palavras bonitas, sorrisos doces e divagações longas. Não gosto de português, mas gosto de palavras. Viciada em viagem. Apaixonada por diversão. Almejo o impossível. Esqueço o improvável. Não tenho sensibilidade pra fotos, mas choro lendo livros. Princesa de filmes de ação. Coadjuvante de novela mexicana. Eu já cansei de buscar perfeição, de querer o que –no fundo- eu sei que não existe. Chega. Eu não vou mais tentar. Tá na hora ser um pouquinho mais solidária com o coração, né Dona Vera?! Agora eu passei da fase ‘Procura-se’ pra fase ‘Permita-se’. Eu to assim, em off. Não quero mais me preocupar com as coisas que eu tenho que fazer. Agora chegou a hora de ver o que eu tinha que fazer. Eu tinha que ser mais calorosa. Tinha que ser uma filha melhor. Tinha que ser mais simpática. Tinha que ler mais. Tinha que escrever melhor. Tinha que estudar pro vestibular. Tinha que esquecer o MSN. Tinha que ver DVD junto com minha irmã gêmea(e aproveitar e ensinar pra ela que metade das coisas que os adultos falam é mentira, porque eu ainda não esqueci minha infância, e eu me lembro bem de como eu via as coisas). Eu tinha que ser uma pessoa melhor. Eu tinha que me permitir. Tinha que desligar o celular na peça do teatro. Tinha que, de fato, ter 15 anos. Tinha que viver. Tinha que ser. E depois de fazer todos os tinha’s, vai ver eu consigo começar a quilométrica lista do tenho. E pra isso, meu bem, tem que esquecer o passado, arregaçar as mangas e pular na pista. Afinal, intensidade é o que não me falta.
Eu queria ser mais flexível. Há uma parte de mim que insiste em não acreditar que as pessoas podem ter uma segunda chance. Não sei, mas me irrita. Me irrita ver como as pessoas podem ser sem-educação. Aliás, falta de educação me tira do sério. O desrespeito de uma pessoa pra com a outra, mesmo que a outra não seja eu, me chateia. Não acho certo. As pessoas deveriam entender que se é bem mais feliz quando se aceita os outros. Os outros, aqueles que merecem seu sorriso. Porque eu jamais vou aceitar alguém que julga ser certo tirar o direito dos outros. Muito menos alguém que faz de uma alma um bem descartável. Não gosto de gente desumana. Minha vida seria um filme B. Preto e branco. Sem cachorros politizados nem crianças educadas. Mas cheios de gente de verdade. Gente que abraça apertado, sorri com força e ama com a essência. Gente que não tem vergonha de chorar. Aquela mesma gente que te encontra na rua com um brilho nos olhos. E não essa gente chata que faz dos seus amigos um grande rodízio de oportunidades.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PEDINTE ..

Eu não falei isso aqui, mas é que agora me assustou.
Há mais ou menos um mês atrás, estava eu no ponto de ônibus, abraçada com meu caderno, até que veio um garoto com 1/3 do tamanho me oferecendo um papel:
- Não tenho dinheiro, obrigada.
- Mas pega o papel.
- Eu não quero, obrigada. (sim, eu agradeço tudo a todo mundo, acredite)
- Mas pega!!
- EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO, CHEGA!!
- TODO MUNDO FALA ISSO!!! - e sai andando.
Eu já fiquei meio tensa porque esse tipo de coisa me irrita. Porra, vai pra escola, sei lá. Você tem 7 anos, tem alguém que faz bilhetinhos no word pra você pedir dinheiro na rua, então porque essa pessoa não te coloca numa escola? Porque lá, olha, até comida tem.
Não, não gosto de dar dinheiro pra crianças. E eu, de fato, só tinha uma nota de 10 reais na bolsa e eu não ia dar porque eu também não sou Eike Batista e 10 reais é sim muito dinheiro.
Então. Daí que menos de um minuto de depois o garoto passa ao meu lado, bravejando:
- TOMARA QUE UMA COISA MUITO RUIM ACONTEÇA COM VOCÊ!

Pausa.

Gente, como assim? Tinha umas 554 pessoas no ponto, 70% delas recusaram o papel e talvez 90% não deram dinheiro algum. Por que diabos aquela criatura invocou logo comigo? Ou eu tenho cara de rica ou de trouxa.
Mas aí tá, né. Passou. Cheguei em casa p*** da vida xingando o governo e todo seu desapego social, mas passou.
Daí que ontem, estava eu no mesmo lugar, em ponto de ebulição, porque estava um calor somaliano e fazia 15 minutos que eu estava parada no sol e adivinha quem me parece? Ele.
- Tia, lê o papel.
- Não, obrigada.
- Mas segura o papel.
- Que saco, eu não quero!
- VOCÊ NUNCA TEM DINHEIRO, VAI SE F*D*R!!

Gente. COMO ASSIAM, BIAL? Eu fiquei duplamente aterrorizada.
Primeiro, obviamente, por ele ter lembrado da minha pessoa.
Segundo, como assim esse infeliz me xingou?! Cara, eu juro que se eu tivesse com, sei lá, algum grau de álcool no meu corpo, eu não responderia por mim.
Minha sorte é que mamãe me educou muito bem e além disso eu nasci com um espírito calmo e sublime.
Porque olha, sei não. Na minha cidade tinha essas coisas não, viu? Que isso.

Educação

Se tem uma coisa na vida que eu não tolero é falta de respeito. As pessoas têm mania de ligar respeito com moral, mas pra mim tem muito mais a ver com educação do que com qualquer outra coisa. Desrespeitar o direito e o espaço do outro é violência física, por mais que não pareça. Hoje eu percebi que definitivamente eu nunca vou ser capaz de ter qualquer tipo de vínculo com uma pessoa que acha maneiro sacanear os outros por pura diversão.

- Po, sabe isso, (...)né? Porque eu acho (...), que que vc acha?Viro de lado.
- Mas então, como eu tava conversando com você (e não com ele)...

Não, eu não vou falar com uma pessoa que não têm o mínimo de respeito aos outros. Desculpa, mas eu não sou antipática, você que é escroto e eu não to aqui pra ficar de falsidade. Deve ser defeito meu, mas eu sou meio rancorosa com esse tipo de gente. Fazer o quê. Minha educação diz que gente deseducada a gente meio que abstrai. Se liga ae.

Pensando ?!?!?!

Eu tenho me pego pensando em dicotomias. Tudo muito óbvio, sem deixar de ser profundo: Será melhor sonhar ou idealizar? Não bebo Coca ou faço drenagem linfática? Estudo ou viro hippie? Compro uma bota nova ou uma passagem para um lugar bem distante? Moro na cidade ou na praia? Leio ou vejo filme? Açúcar ou adoçante? Hein? Hein??Me confundo. Ando meio duvidosa de mim. Não fraca, mas talvez um pouco mais compreensiva. Algumas de minhas opiniões gravadas em pedra ganharam um ponto de interrogação minúsculo ao lado, quase imperceptível, como que escrito com palito de dente. Deve ser fruto de minha mente doentia que chegou a conclusão que estudar e trabalhar 10 horas por dia só vai me fazer chegar em novembro sem conseguir responder qual é o meu nome. Deve ser. Ou não. Eu sou é isso mesmo. Uma gente que muda. Tem dia que acordo gata, outros pareço criança. Não vou me ofender se você me disser que eu sou volátil: pra mim é elogio. Não me prendo a meus conceitos, a vida tá aí pra isso mesmo. Se eu mudo, é porque penso melhor. Pensar. Tem tanta coisa que eu penso e não sei dizer. E tem tanta gente que não entende o que eu tento explicar.. Ah, vida. Esqueçam os clichês inevitáveis: a vida é mesmo uma grande dicotomia.